Superando limites: A história de Mary Jackson, a primeira engenheira negra da NASA.
Mary Winston Jackson foi uma figura marcante na história da NASA e uma pioneira na luta contra as barreiras de gênero e raça em campos científicos. Nascida em 1921, em Hampton, Virgínia, ela enfrentou as dificuldades da segregação racial e superou preconceitos para alcançar um lugar de destaque em sua carreira.
Formada em Matemática e Ciências Físicas pelo Instituto Hampton em 1942, Mary começou como professora e, mais tarde, ocupou diversos cargos administrativos e técnicos. Em 1951, ingressou na NASA como “computador humano”, trabalhando em um ambiente segregado, onde realizava cálculos essenciais para os projetos da agência. Após concluir um programa de treinamento rigoroso, ela se qualificou como engenheira em 1958, contribuindo significativamente no campo da aerodinâmica.
Ao longo de sua trajetória, Mary realizou experimentos no Túnel de Pressão Supersônica e publicou estudos técnicos sobre o comportamento do ar em altas velocidades, que foram fundamentais para o avanço da engenharia aeronáutica. Apesar das limitações impostas à sua progressão em cargos gerenciais, ela dedicou sua carreira a promover a igualdade de oportunidades, especialmente para mulheres e minorias.
Em 1979, Mary passou a liderar o Programa Federal Feminino de Langley, atuando para ampliar a presença de mulheres em áreas técnicas e científicas. Além de suas conquistas profissionais, teve um papel ativo na comunidade, liderando escoteiras, participando de iniciativas voluntárias e oferecendo suporte a jovens profissionais.
Mary Jackson se aposentou em 1985, deixando um legado de perseverança e inovação. Sua vida e contribuições foram celebradas no livro e filme Estrelas Além do Tempo, inspirando gerações a seguirem seus passos.
Referências:
https://www.nasa.gov/people/mary-w-jackson-biography/
https://grandesperitos.com.br/contribuicoes-cientificas-da-engenheira-aeroespacial-mary-jackson
https://super.abril.com.br/historia/quem-foi-mary-jackson-a-cientista-negra-cujo-nome-batizara-a-sede-da-nasa/
